28 de junho de 2016

internet segura



temos assistido a uma preocupação emergente em formar, alertar, orientar e informar os pais para esta nova realidade em que inequivocamente os nossos filhos mais tarde ou mais cedo lidam. sem retrocesso. todo um novo mundo para o qual as gerações passadas não trazem know how. e neste mundo virtual, como em todos os outros em que nos movemos, o processo de alerta deverá manter-se - diminuir os riscos para aumentar os benefícios. a tecnologia não estará assim tão longe do paralelo que começa por atravessarmos uma rua com os nossos filhos. quanto mais pequenos mais em rédea curta nos movemos. no início, nem se quer atravessam, fazê-mo-los atravessar, no colo ou no carrinho. mais tarde de mão dada até que adquiram competências de compreensão para que assimilem a causa efeito que começamos por transmitir. depois repetimos as regras várias vezes, regras que nos são naturais. com a rua, com o fogão, com as escadas, com as árvores que trepam, com a convivência em sociedade no geral, com a cidade. no geral conhecemos os riscos, tentamos reduzi-los para que os benefícios cresçam com eles. quando se movem numa rede virtual aberta há todo um mundo desconhecido de riscos e perigos. estudos revelam que no youtube sobejam perigos na mesma proporção em que está no top de preferências de crianças abaixo dos 5 anos. exercer a paternidade significa decidir o momento em que os consideramos aptos a pegarem na faca por sua conta e risco, depois de lhes termos transmitido todas as regras de conduta de como usa-la. na utilização de uma rede num suporte tecnológico poderemos ter presente três C's: 
CONTEÚDO
CONDUTA
CONTACTO
que conteúdo permitimos a que acedam. que conduta os pode orientar na sua utilização. que contactos em rede permitimos. porque nunca devemos partir do princípio que as premissas são conhecidas como não partimos da ideia que os nossos filhos saberão utilizar um fogão sem que lhes tenhamos dado ferramentas mínimas de utilização. as estatísticas também abordam a quantidade assustadora de crianças que por acidente têm o motor de busca a levá-los a imagens que não sabem ainda digerir. e que gravam no cérebro com déficit de ferramentas de processamento. por fim, ficam as perguntas no ar:
-quantos mecanismos de acesso livre existem em casa?
-onde usam o acesso?
-o que usam?

2 comentários:

M de M disse...

Obrigada . é isto mesmo ! Será que por cá já existe algo do gėnero ?

umademim disse...

Não sei é de facto considero que em Portugal de forma geral nem pais nem professores nem as escolas estão muito preparadas para orientar utilizadores tão inexperientes quanto os orientadores...... Tenho reunido informação em breve público maisbferramentas úteis......

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982