26 de abril de 2013

a liberdade





















o dia roçou o perfeito não fosse estarmos um bocadinho mancos. não é que não dê conta do recado mas mancamos sempre um bocadinho e por isso decidimos esperar por ti para enfrentar a escadaria dos clérigos. depois fomo-nos alapar no jardim botânico que a visita tinha sido só indoor. a coisa não tinha nenhum objectivo especial para além de nos compor o estômago mas o menino lembrou-se que a professora vai falar de plantas e vai dai, a propósito do seu entusiasmo com o animal encontrado em cima dos nenúfares, aproveitamos para ver plantas que espraiam raízes na água e não na terra. para a próxima trocar o menu, sustentar um menino de 5 anos a sushi não nos fica em conta. comeu totalmente a dose que achava iríamos os dois partilhar, não satisfeito surripiou-me mais peças a uma nova dose e ainda teve barriga para umas outras duas do prato da tia. com a nossa eram 3 as mesas ocupadas, os meninos puderam andar a levantar o rabo das cadeiras muitas vezes e totalmente em liberdade, um tesouro essa coisa da liberdade, tema que tínhamos tocado no final de tarde do dia anterior ( ele não sabia que a mãe ia sair em "liberdade", sem meninos, dois pares de horas preciosas entre outras seis mães e ao mesmo tempo primas entre si. mas isso agora não interessa nada). exploramos meia dúzia de recantos mas não encontramos cravos. a história hoje devia ter sido esta continuamos a ter de cuidar dos tesouros, a liberdade é um deles. prometemos repetir até porque há programas na calha e o planetário é já ali ao lado. 

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982